quarta-feira, 26 de abril de 2017

[403] CUBA E HAVANA 1959: CORRESPONDÊNCIA ENTRE EDUARDO LAGO E LINO MOREIRA




CUBA E HAVANA 1959
CORRESPONDÊNCIA ENTRE EDUARDO LAGO E LINO MOREIRA

Série do Acervo ARS / Ronald de Almeida Silva
“A história e a vida como elas são; assim caminha a humanidade”
 
Fonte: Site da AML – Academia Maranhense de Letras
Jornal: O Estado do Maranhão
Por: Lino Moreira
http://www.academiamaranhense.org.br/blog/de-novo-cuba/
Acesso RAS em 26abr2017.

[De: Eduardo Lago]

Meu caro imortal Lino Moreira,
Permita-me, como seu amigo e assíduo leitor, um pequeno reparo histórico ao seu artigo de hoje. Em primeiro de janeiro de 1959, após o estouro das garrafas de champagne, Fulgencio Batista abandona com a família e Ministros de Estado, discretamente, os iluminados salões do Palácio Presidencial onde se realizava o tradicional réveillon e dirigem-se ao aeroporto de Rancho Boyeros onde 2 ou 3 quadrimotores Bristoll Britania, da Cubana de Aviación, com joias e alguns milhões de dólares, os aguardavam para conduzi-los rumo a Santo Domingo.
Os outros dirigentes seguiram para Miami ou asilaram-se em embaixadas. Havana ficou sem governo.
O dirigente estudantil Rolando Cubela, chefe do DR (Diretório Revolucionário constituído de estudantes, estes, sim, os verdadeiros heróis, pois eram os responsáveis pela guerrilha urbana e eram presos e torturados pela temida polícia de Batista, enquanto a turma do Movimento 26 de Julho ficava nas montanhas, fazendo emboscadas nas estradas), ocupou o Palácio Presidencial e a Vila Militar (Campo Columbia) sem um tiro.
Somente no terceiro dia, Che Guevara entra em Havana e recebe das mãos dos estudantes do DR a Vila Militar. Fidel, no dia 2 de janeiro, proclamara em Santiago de Cuba a vitória da Revolução e somente no dia 8 entra em Havana e encontra a cidade ocupada pelo Cubelas em nome do DR e pelo Che em nome do Movimento 26 de Julho.
Foi na Embaixada do Brasil, onde havia ido visitar as duas irmãs, que lá viveram asiladas por muitos meses, e agradecer o apoio do Brasil, na pessoa, principalmente dos Leitão da Cunha, é que Fidel, externando o seu mal estar com a dupla situação militar, ouviu da Embaixatriz e do Embaixador o conselho de que aquela garotada não iria causar problema algum, desde que desse uma patente de comandante para o principal dirigente e patentes menores, de major e capitão, para os outros.
Assim, então, surgiu o novo exército revolucionário, com a absorção dos dois movimentos.
Forte abraço, Eduardo

[Resposta Lino Moreira]
Aí está mensagem do meu amigo Eduardo Lago, sobre engano em minha última crônica, de 24 de fevereiro. Eu disse que Fidel havia entrado em Havana em 1º de janeiro. Errado. Como ele esclarece, foi no dia 8, quando os membros do DR, já haviam – esses, sim, no 1º dia do ano -, controlado a cidade.
Poucas pessoas estarão tão bem qualificadas quanto ele para falar sobre a Revolução Cubana e corrigir escorregões como o meu. Ele trabalhou em Havana como funcionário do Itamarati. O jovem de então, muito antes de se tornar o empresário de sucesso que fabricaria Coca-Cola aqui, chegou à cidade no início de março de 1959, somente dois meses após a queda de Batista. Foi testemunha de primeira mão de acontecimentos históricos daquele conturbado período e estabeleceu vasta rede de amigos no novo governo e fora e conexões as mais diversas que lhe permitiram estar a par dos fatos políticos mais relevantes de então na ilha. Depois trabalharia em Moscou. (Um comunista disfarçado?). Além disso, ele tem de uma memória como raramente tenho visto, podendo dele dizer-se, permitam-me o chavão, que tem memória de elefante.
E foi justo a memória, a minha, a autora da traição. A criança de dez anos que eu era na época via nas páginas da revista O Cruzeiro as fotos da figura onipresente e impositiva de Fidel e dos demais revolucionários e ouvia falar da fuga de Batista no dia 1º. Na minha mente, as imagens dos dois, um chegando e o outro, naquela data, saindo da capital, ficaram juntas no mesmo 1º de janeiro. Minha certeza era tal que não consultei sequer o Dr. Google ou o próprio Eduardo.
Fizemos parte do Secretariado do governo Cafeteira em 1987, ele como chefe da Casa Civil e eu, por algum tempo, como secretário de Planejamento do Estado. Tínhamos como companheiro na pasta da Saúde o dr. Jackson Lago, mais tarde governador do Estado.
Certa vez, perdidos em Los Angeles, fomos sem querer parar na porta da Dysneylândia. Decidimos que os compromissos oficiais podiam esperar e entramos, apenas para ver as crianças brincando, feitos duas delas.

[402] CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUÍS PATRIMÔNIO MUNDIAL: A PRAÇA DEODORO. Artigo de José Carlos Sousa Silva.

Foto: internet; Albani Ramos
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=968868&page=10


A PRAÇA DEODORO

[RAS: Um ícone urbanístico e sociocultural do Centro Histórico de São Luís do Maranhão, Patrimônio Mundial da Unesco desde 06dez1997]

Autor: José Carlos Sousa e Silva
Acadêmico e Advogado
E-mail: jcss@elo.com.br
São Luís, MA, 16 de fevereiro de 2014
Fonte: Blog da Academia Maranhense de Letras; Notícias
Acesso RAS em 26abr2017.

Em 1960, conheci a Praça Deodoro, em São Luís. Era muito limpa e cercada de muitas residências. Era muito agradável caminhar sobre ela e, ao mesmo tempo, contemplando a sua beleza paisagística formada por lindos imóveis residenciais de estilo europeu.
Era um ambiente familiar. Nela todas as pessoas ficavam tranquilas. Em qualquer hora do dia ou da noite as pessoas nela se sentiam num ambiente de completa paz. Como se estivessem no seu próprio lar sob o comando do amor. Assim, ela abrigava pobres e ricos sem discriminação. Havia nela um convívio pacífico, muito ordeiro, sem agressão a ninguém.
Por que, hoje [fev2014], a Praça Deodoro não é mais aquela de outrora?
O que houve? Está contaminada de ódio, de baderneiros, de agressores a tudo e a todos? Ela é patrimônio público.
Ninguém, rico ou pobre, exerce sobre ela o direito de ocupá-la como se ela fosse sua propriedade. Sobre ela todas as pessoas têm o direito de locomoção num clima de completa ordem, segurança, indo e vindo sem medo, em completo respeito ao direito alheio.
Olhar, hoje, a Praça Deodoro com o mesmo sentimento de respeito e de admiração com que a olhou, na década de sessenta, sente logo uma dor interior muito forte e se pergunta: o que houve?
Responde à sua própria pergunta: ela está realmente abandonada e agredida.
Por que e para que fazem o que querem na Praça Deodoro no sentido de destruí-la como se ela fosse patrimônio exclusivo de comerciante informal?
O que é praça? É lugar público. E a Praça Deodoro é, hoje, lugar público, portanto, de todas as pessoas? Não. É lugar de alguns poucos e que fazem dela um balcão de negócios. Ela merece assim continuar? Não.
Ela precisa urgentemente de restauração e a seguir ser colocada à disposição do povo para que nela possa caminhar à vontade e contemplar a sua beleza integral.
Ela merece, sim, voltar ao que era, justamente para continuar a merecer transeuntes dignos do respeito, da admiração e da confiança da humanidade. Isso é possível? É, sim, é um lugar de todos. E, para isso, os poderes públicos devem unir-se, justamente com medidas preventivas e repressivas contra os maus e sempre em defesa das pessoas de bem, que não fazem mal a ninguém.
A ordem social é imprescindível para que as pessoas possam desfrutar do melhor viver.
A liberdade tem os seus limites ditados pela legalidade e esta deve ser imposta para que a paz se torne sempre abrigo de todos.
Quem é o proprietário da Praça Deodoro? Como, hoje, está, são seus proprietários os comerciantes informais, que nela fazem o que querem. Tomaram o espaço do povo, que nela não fica mais à vontade.
Assim, para onde vamos? Vamos para a desordem social, onde só o agressor a tudo e a todos se sente feliz e o resto que se dane!
Desse modo, o convívio é comandado pela violência constante. As pessoas de bem ficam em silêncio com medo dos agressores, cujo número cresce e sem visão dos limites do que é legítimo e legal.
Os poderes legítimos, amparados na legalidade, podem, sim, comandar a ordem social em defesa dos direitos individuais e coletivos.
Assim, é possível que as pessoas vivam em paz nos lugares de acesso a todos e sem ameaça ou agressão aos seus direitos.
A nossa Praça Deodoro merece ser outro palco urgentemente, o palco da história de São Luís, das pessoas de bem a fim de que assim possa ser abrigo do povo para o encontro do melhor na vida.

José Carlos Sousa Silva, advogado.
E-mail: jcss@elo.com.br


terça-feira, 25 de abril de 2017

[401] A ESPOSA DO FUTURO PRESIDENTE DA FRANÇA: EMMANUEL Jean-Michel Frédéric MACRON Et sa femme BRIGITTE TROGNEUX. [CNEWS Matin, 25avr2017]



EMMANUEL Jean-Michel Frédéric MACRON
Et sa femme
BRIGITTE TROGNEUX


RONALD ALMEIDA: 25abr2017.
Já que não temos ninguém (com perfil de presidente competente, filiado a um partido político) em quem votar no Brasil vamos votar nas eleições francesas 2017.
Meu voto é para EMMANUEL MACRON. Currículo impecável, inclusive como músico e filósofo, MACRON recebeu o aval dos banqueiros do ROTHSCHILD e eles e seus pares dos grandes bancos da França e da Europa o irão fazer, por razões óbvias, o próximo Presidente da França.
MACRON, que completa 40 anos em dez.2017, é casado com uma professora de francês 24 anos mais velha que ele e que trouxe 3 filhos do casamento anterior. Vai ganhar muitos votos da Silent Majority francesa por causa desse detalhe conjugal.

TOUT SAVOIR SUR BRIGITTE TROGNEUX, LA FEMME D’EMMANUEL MACRON [25abr2017]

Par CNEWS Matin - Mis à jour le 25/04/2017 à 07:43 Publié le 25/04/2017 à 05:00
http://www.cnewsmatin.fr/france/2017-04-25/tout-savoir-sur-brigitte-trogneux-la-femme-demmanuel-macron-744942
Acesso RAS em 25abr2017.

L'épouse du candidat à la présidentielle est issue d'une famille de chocolatiers. [MARTIN BUREAU / AFP]


 Elle est certainement la compagne de candidat la plus connue. BRIGITTE TROGNEUX [professeure de français] et EMMANUEL MACRON sont souvent sur le devant de la scène de par leur histoire singulière, leur différence d’âge mais aussi leurs interviews dans les magazines people.
Leur première apparition ensemble remonte au 2 juin 2015, lors d'un dîner d'Etat avec le roi FELIPE D'ESPAGNE et son épouse. EMMANUEL MACRON, alors ministre de l'Economie, posait devant les photographes avec sa femme, BRIGITTE TROGNEUX, 56 ans.


Dès qu'elle a été connue, leur histoire a passionné les foules : elle était sa prof de français, il était son élève. Une rencontre alors qu'elle enseigne au lycée La Providence d'Amiens, lui est en classe de Première.
BRIGITTE TROGNEUX, de 20 ans son aînée, lui transmet la passion pour la langue française et le théâtre. Ils finissent par entammer une relation et, quand elle le pousse à la quitter, EMMANUEL MACRON lui déclare
«Quoi que vous fassiez, je vous épouserai !»
Et il tient sa parole : le couple se marie en 2007. Si cette histoire peu commune est connue du grand public, le couple tient pour autant à sa vie privée qu'il ne dévoile que très peu.

Ses enfants soutiennent le candidat Macron



BRIGITTE TROGNEUX, qui deviendra peut-être la future première dame de France, a trois (grands) enfants d'une union précédente, et six petits enfants. EMMANUEL MACRON, qui n'a pas d'enfants, est très proche de SÉBASTIEN, LAURENCE et TYPHAINE Trogneux, respectivement ingénieur, cardiologue et avocate.
Lors de son mariage avec leur mère, le tout nouveau candidat à l'élection présidentielle leur avait rendu un touchant hommage:
«Je voulais vous remercier pour nous avoir acceptés, pour nous avoir aimés comme nous étions. Particulièrement, je voulais remercier les enfants de Brigitte. S'il y en a pour qui cela aurait pu ne pas être très simple, c'était pour eux».

 


ISSUE D'UNE FAMILLE DE CHOCOLATIERS 

[LES MACARONS ET LE MACRON]


La professeure de français passionnée est issue d'une grande famille de chocolatiers, réputés dans la région d'Amiens, notamment pour leurs macarons. VSD, qui consacrait sa Une au couple en mars 2015, parlait d'une «famille bourgeoise qui s'affiche à l'entrée de la ville des publicités pour son célèbre macaron et ses chocolats». 


Lors des rares moments de temps libre, le couple s’échappe au Touquet où il possède une villa depuis plus de 15 ans et où il s'est marié. Le reste du temps, le couple Macron-Trogneux a élu domicile à Bercy, dans les appartements de fonction du ministère.

[400] ELEIÇÕES 2017 NA FRANÇA: LE 18 POINTS PROGRAMME DU FUTURE PRESIDENT DE LA FRANCE, EMMANUEL MACRON. 2017-2022




PRÉSIDENTIELLE 2017 : LE 18 POINTS PROGRAMME D'EMMANUEL MACRON

Source: Par CNEWS Matin - Mis à jour le 25/04/2017 à 06:58 Publié le 25/04/2017 à 05:00
http://www.cnewsmatin.fr/france/2017-04-25/presidentielle-2017-le-programme-demmanuel-macron-744341
Acesso RAS em 25abr2017

 

Emmanuel Macron a commencé à dévoiler son programme pour la présidentielle 2017. [LOIC VENANCE / AFP]

 

[LE PROGRAMME 2017-2021]

Longtemps accusé d'être trop vague dans ses propositions, EMMANUEL MACRON a abattu ses cartes sur son programme jeudi 2 mars pour tenter de faire taire les critiques.

En février, l'ancien banquier avait jugé que c'était une «erreur» de penser que le programme était «le coeur» d'une campagne. Le leader du mouvement «En marche !» avait néanmoins esquissé les grandes lignes dans son livre-programme «Révolution» où il s'y présente à la fois comme «libéral» et «de gauche» et où il affirme vouloir privilégier une «troisième voie», qui par exemple, protège «non pas les emplois mais les salariés».
Il avait par ailleurs distillé quelques points saillants de son projet sur quelques thématiques. Le 24 février, l'ancien ministre de l'Economie dévoilait son programme économique. Les jours suivants, il levait le voile sur des ambitions en matière de santé ou sur les banlieues.



[LE 18 POINTS DU PROGRAMME MACRON]


[1] 60 MILLIARDS D'ÉCONOMIE

Emmanuel Macron veut économiser 60 milliards d'euros sur le budget de l'Etat sur cinq ans, dont 25 milliards sur la seule «sphère sociale». Il veut ainsi réduire de 15 milliards les dépenses liées à l'assurance maladie, ce sans supprimer de poste dans l'administration hospitalière. Il ambitionne également de réduire de 10 milliards d'euros les dépenses de l'assurance chômage. 
Autre secteur dans lequel l'ancien ministre de François Hollande souhaite réaliser des économies, les collectivités locales, où il veut réduire de 10 milliards les dépenses. Il veut pour ce faire «nouer un pacte» avec celles-ci en leur donnant des «marges de manoeuvre». Elles auraient aisni plus de latitude concernant l'évolution du salaire des fonctionnaires et «pourront revenur sur la réforme des rythmes scolaires». 
Emmanuel Macron veut aussi réduire le nombre de fonctionnaires, en supprimant 120.000 emplois (70.000 dans les collectivités et 50.000 pour l'Etat). Il envisage aussi le retour à un seul jour de carences pour les fonctionnaires, une mesure instaurée par la droite et abrogée par François Hollande en 2012. 

 

[2] INDIVIDUALISER L'IMPÔT SUR LE REVENU

L'ex-ministre veut mettre en oeuvre une «politique fiscale plus réaliste» : «sur le quinquennat, mon objectif est d'aboutir à une baisse nette des prélèvements obligatoires de 20 milliards, pour soutenir le pouvoir d'achat et l'investissement», a-t-il expliqué. 
Emmanuel Macron veut permettre aux couples le choix d'individualiser l'impôt sur le revenu, et promet des réductions d'impôt «pour environ 10 milliards d'euros» pour les classes populaires et moyennes, dès le début du quinquennat. 

[3] DIMINUER L'IMPÔT SUR LES SOCIÉTÉS

Emmanuel Macron veut ramener l'impôt sur les sociétés de 33,3% à la moyenne européenne, soit 25%.  

 


[4] SUPPRIMER (EN PARTIE) LA TAXE D'HABITATION

Estimant qu'il s'agit d'un impôt «injuste», Emmanuel Macron veut exonérer de taxe d'habitation 80% des «ménages modestes et de classe moyenne». De manière générale, il souhaite mettre en place «une politique d'exonération sur les impôts locaux». 

 

[5] EMPLOI : ASSOUPLIR LES 35 HEURES

Le candidat entend «réformer en profondeur le marché du travail et la formation professionnelle» et «déconcentrer l'organisation de la vie économique et sociale au niveau de la branche et de l'entreprise».Il souhaite ainsi assouplir les 35 heures par des «accords négociés majoritaires». 
«Les 35 heures, ça marche très bien dans certains secteurs mais il y a des secteurs où elles posent un vrai problème de compétitivité ou d'organisation» a-t-il estimé.
Emmanuel Macron affirme ne pas avoir l'intention de modifier le SMIC mais veut toutefois «alléger les cotisations salariales et patronales». Il envisage également d'instaurer un bonus-malus pour les entreprises abusant des CDD courts, afin de favoriser les CDI.

 

[6] LES ALLOCATION CHÔMAGE CONDITIONNÉES

Macron veut suspendre le versement des allocations chômage après le refus de plus de deux offres d’emploi «décent», pour un salaire qui «nest pas inférieur de plus de 20-25%» à lancien poste. 

 


[7] PLUS DE FLEXIBILITÉ SUR LE CHÔMAGE

Emmanuel Macron estime que le «taux de chômage peut raisonnablement atteindre 7% en 2022». Il a ainsi annoncé une «décentralisation des négociations sociales : c'est la loi qui définira l'ordre public social (...) Il faut assumer davantage de flexibilité». Il mise sur une réforme de l'Unedic pour «aller vers une assurance-chômage universelle».

 

[8] 50 MILLIARDS D'INVESTISSEMENT PUBLIC

Emmanuel Macron propose d'investir 50 milliards d'euros sur la durée du quinquennat, dont 15 seraient consacrés à la formation des jeunes et des demandeurs d'emploi, et 15 autres à la transition écologique et énergétique. 
Concernant les banlieues, le candidat à la présidentielle entend proposer l'instauration des «emplois francs». En clair, une entreprise qui embauchera un habitant d'un des 200 quartiers prioritaires de la politique de la ville touchera une prime de 15 000 euros. 

 


[9] Transformer le RSA

Comme il l'a annoncé sur France Inter mercredi 1er février, l'ancien ministre de l'Economie souhaite augmenter la prime d'activité pour les gens au Smic. 
«Aujourd'hui, le lissage n'est pas bon, ce qui fait que quand vous rentrez dans le travail avec un Smic à temps partiel ou un Smic et que vous étiez au RSA, vous n'avez par la prime d'activité, vous n'êtes pas incité forcément à travailler», a-t-il expliqué, estimant que «le gain marginal est trop réduit». 
«Ca, on va l'augmenter pour en gros 100 euros par mois pour quelqu'un qui est au Smic», a-t-il affirmé. 
Emmanuel Macron souhaite également «supprimer la totalité des charges au niveau du Smic», une mesure qui était déja prévue dans le pacte de responsabilité en 2014. 

 

[10] SÉCURITÉ : «RESTAURER L'AUTORITÉ DE L'ETAT»

Dans un entretien publié par le Figaro le 17 février, Emmanuel Macron promet la «tolérance zéro à l'égard de la délinquance» et des violences policières. Il annonce aussi la création d'au moins 15.000 places de prison au cours du quinquennat.
«Trop souvent, ce type de décision est pris en fin de mandat. Je poursuivrai les bonnes décisions de Jean-Jacques Urvoas», l’actuel ministre de la Justice, assure-t-il. Dans un rapport remis fin septembre 2016, Jean-Jacques Urvoas s'était dit en faveur de la construction d'ici à 2025 d'environ 10 000 à 16 000 cellules.

 

[11] JUSTICE : SUPPRIMER L'AMÉNAGEMENT AUTOMATIQUE DES PEINES

Le candidat socialiste souhaite supprimer l'aménagement automatique des peines. Il suggère de revenir sur la réforme pénale de Christiane Taubira en abrogeant «le principe de l’automaticité d’aménagement des peines inférieures à deux ans».
Ce système «conduit soit à durcir les peines pour être certain qu’elles connaissent un début d’exécution, soit à les rendre inutiles puisqu’elles ne sont pas exécutées», assure ainsi au Figaro l’ancien ministre de l’Economie.
Interrogé sur le budget qu’il souhaite allouer à la justice, le leader d'En Marche ! s'est exprimé sur la nécessité «d’investissements importants», en évoquant «un plan de numérisation des procédures».

 


[12] RETRAITES : UN SYSTÈME À LA CARTE

Le candidat à la présidentielle a fait savoir qu'il entendait «protéger le pouvoir d'achat des petites retraites». Mais comme pour les 35 heures, il souhaite moduler l'âge de départ à la retraite en fonction des métiers, en la faisant passer de 60 ans minimum à 67 ans maximum. 
Le 2 mars, il plaidait pour que l'âge de la retraite et le montant des pensions restent inchangés, tandis que le minimum retraite et l'allocation des handicapés seraient augmentés de 100 euros par mois.
Dans le cadre d'une «grande loi» de moralisation de la vie publique, réclamée par François Bayrou, Emmanuel Macron propose également de mettre fin au régime spécial de retraite des parlementaires. 

 

[13] LA FIN DES RÉGIMES SPÉCIAUX

Nouveau gros chantier social proposé par le candidat Macron, là où Alain Juppé avait échoué en 1995: la fin des régimes spéciaux de retraites, avec une harmonisation progressive des règles «qui seront les mêmes pour tous les régimes» et une «vraie fin des inégalités entre fonctionnaires et salariés du privé». 

 

[14] EDUCATION : UNE AUTONOMIE ACCRUE POUR LES ÉTABLISSEMENTS

Emmanuel Macron affirme vouloir donner la priorité à l'éducation, et notamment à l'école primaire. Il veut offrir une autonomie accrue pour les établissements, mettre fin au système d'école primaire unique, et refonder la carte scolaire. 
Le tout dans le but d'aider notamment les écoles des quartiers en difficulté, en y attirant plus de professeurs expérimentés, qui bénéficieraient donc d'une liberté pédagogique accrue, mais seraient aussi mieux payés. 
Il propose de continuer à créer des postes d'enseignants lors du prochain quinquennat, «entre 4.000 et 5.000». Et le téléphone portable ne serait pas seulement interdit en classe, mais dans toute l'enceinte des écoles et des collèges.

 


[15] RÉFORME ADMINISTRATIVE : SUPPRIMER CERTAINS DÉPARTEMENTS

Emmanuel Macron a annoncé vendredi 9 décembre qu'il souhaitait supprimer certains départements s'il était élu président de la République. Seraient concernés les départements situés dans les zones les plus urbanisées et structurées par des métropoles. 
L'ensemble des départements seraient en revanche maintenus dans les zones rurales. Il compte supprimer 120.000 postes de fonctionnaires globalement.

 

[16] CULTURE : UN «PASS CULTUREL» DE CINQ-CENT EUROS POUR LES JEUNES

Emmanuel Macron a proposé vendredi 27 janvier la mise en place d'un «pass culturel» : cinq-cent euros mis à la disposition de tous les jeunes le jour de leurs 18 ans, qu'ils pourront dépenser dans l'achat de livres ou lors de différents événements culturels. 
Cette mesure serait financée par l'État «pour une partie très minoritaire» ainsi que par les industries numériques. Il a déclaré souhaiter que «100% des enfants aient accès à l'éducation artistique», notamment par le biais «d'appels à projets», financés par les villes et l'État.

 

[17] UNE LOI DE MODERNISATION DE LA VIE PUBLIQUE

Dans le cadre d'une «grande loi» de modernisation de la vie publique, réclamée par son nouvel allié, François Bayrou, veut mettre fin au régime spécial de retraite des parlementaires. 
Le candidat veut aussi interdire «aux parlementaires l'emploi de proches ou de membres de leur famille, pour mettre fin au népotisme», ou empêcher ces mêmes parlementaires d'exercer des activités de conseil.

 


[18] CRÉATION D’UN FONDS POUR L'INNOVATION FINANCÉ PAR LES PARTICIPATIONS D'ETAT

Emmanuel Macron souhaite créer un «fonds pour L'INDUSTRIE ET L'INNOVATION» abondé de 10 milliards d'euros tirés des dividendes des participations de l'Etat et sans doute des privatisations. 
Il propose que les dividendes des diverses participations de l'Etat dans les entreprises publiques (Airbus, EDF, Renault, SNCF, Air France, Thales, Safran etc.) soient dirigés vers ce fond au lieu d'abonder le budget de l'Etat.

 



BIOGRAPHIE DE EMMANUEL MACRON
http://www.gala.fr/stars_et_gotha/emmanuel_macron

EMMANUEL MACRON, né le 21 décembre 1977 à Amiens, est le fils d'un couple de médecins. Son père est neurologue, sa mère pédiatre, et tous deux sont professeurs au CHU d'Amiens.

Aîné de la fratrie, il a un frère et une soeur, il passe une grande partie de son enfance chez sa grand-mère adorée, directrice de collège élevée par des parents illettrés.

Il suit sa scolarité chez les Jésuites de la Providence à Amiens. Elève brillant il est lauréat du Concours général de français à 16 ans il se passionne également pour la musique et décroche le troisième Prix de piano du Conservatoire d'Amiens.

En terminale, il arrive au lycée Henri-IV à Paris. Diplômé de Sciences Po Paris, il entame ensuite un cursus universitaire à Nanterre. En 1999, il est assistant du philosophe PAUL RICOEUR et participe à la rédaction de l'un de ses derniers ouvrages, LA MÉMOIRE, L'HISTOIRE, L'OUBLI publié aux éditions du Seuil en 2000.

Après une maîtrise de philosophie sur MACHIAVEL, il rédige son mémoire de DEA sur l'Intérêt général, lecture et principes de la philosophie du droit de HEGEL.
En 2002, il se dirige vers la haute fonction publique et intègre l'ENA - promotion Léopold Sédar Senghor – d'où il sort diplômé en 2004.

Il débute sa carrière à l'Inspection des Finances, d'abord inspecteur adjoint en avril 2004, il devient inspecteur des Finances en octobre 2005. En juin 2007, il est chargé de mission auprès du chef de service de l'Inspection générale des finances.

En 2008, changement de cap, la banque ROTHSCHILD l'engage à l’âge de 30 ans. Son ascension au sein de la banque d'affaires est fulgurante, il en devient associé-gérant en décembre 2010.

En mai 2012, il accepte la proposition de FRANÇOIS HOLLANDE, rencontré en 2007 lors d'un dîner chez JACQUES ATTALI, de rejoindre l'Elysée en tant que secrétaire général adjoint de la présidence.

Le 26 août 2014, il est nommé Ministre de l'Economie, de l'Industrie et du Numérique dans le deuxième gouvernement de MANUEL VALLS.

Le 30 août 2016, EMMANUEL MACRON annonce sa démission du gouvernement. Quelques semaines plus tard, le 16 novembre, il annonce officiellement sa candidature à l'élection présidentielle 2017. Le 23 avril 2017, lors du premier tour de l'élection présidentielle, il arrive en tête des suffrages avec 24 % des voix. 


Côté vie privée, EMMANUEL MACRON est marié depuis octobre 2007 à BRIGITTE TROGNEUX, profes­seur de français de vingt-quatre ans son aînée, rencontrée en classe de première au lycée La Providence d'Amiens lors d'un atelier théâtre. Son épouse a trois enfants nés d'une précédente union.